quarta-feira, 11 de maio de 2011

Perdoar e esquecer
é o que todos dizem . E sem dúvidas, é um bom conselho, mas não muito eficiente. Quando alguém nos fere, é como um mecanismo automático – queremos prejudicados de volta. Quando alguém comete alguma injustiça conosco, queremos endireitar as coisas ao nosso modo. Mas, sem perdão, feridas nunca cicatrizam. Eu acho que o máximo que podemos esperar é que um dia, vamos ser fortes o suficiente para esquecer. E então, finalmente poder dizer – Eu perdoei ele/ela. E então, sentir-se orgulhoso por mais essa conquista pessoal. Nenhum ser humano é divino, todos eram, todos merecem perdão. Merecem, desde que realmente se arrependam do que fizeram. E todos podem se arrepender. Mas perdoar, nem todos conseguem. O perdão não é uma qualidade nata da pessoa, ele não nasce com você, você o conquista, o aprende, e mais tarde o exerce ao longo da sua vida. Mas não pense que estou tentando criar um mantra do tipo – Perdoe todos ! Não é isso, não precisamos perdoar  todas as pessoas que já nos machucaram. Preste atenção – Não precisamos, mas devemos. Perdoar é como restabelecer um compromisso com a vida, é fortalecer os seus laços humanos. E por outro lado, existem aqueles atos que são imperdoáveis, e isso varia de pessoa pra pessoa. E devemos respeitar os nossos limites. E para finalizar os meus pensamentos, uma pequena passagem de Mahatma Gandhi – "Finalmente, perdoei os que me ofendem, porque compreendo que as vezes ofendo os outros e necessito de perdão"

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